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Sexo

Sexo é vontade e jeito

Com o fim da censura no Brasil, nos anos 1980, várias bandas de pop rock passaram a falar abertamente de sexo, para a surpresa de quem não era mais tão jovem. Um momento de tanta intimidade passava a ser tratado com a maior naturalidade. Tanto o jeito quanto a vontade: “Vem, amor, que a hora é essa! Vê se entende a minha pressa! Deixa as contas que, no fim das contas, o que interessa pra nós é fazer amor de madrugada, amor com jeito de virada!” (Kid Abelha). Às vezes, faltava jeito, de um lado, e vontade, do outro: “É que eu sou frígida! Eu não consigo relaxar! Você deve fazer de leve! Assim você me machuca!” (Blitz). Quando sobrava vontade, era só uma questão de jeito: “Põe devagar, põe devagarinho que é pra não machucar, põe bem de mansinho! Dentro do coração!” (Rádio Táxi). Sem culpa nenhuma: “Não tem nada demais se a gente nasceu com uma vontade que nunca se satisfaz, verdadeiro perigo na mente dos boçais! Eu quero sexo!” (Ultraje a Rigor). (Texto de Márcio Salema)

  • 1

    Sobra vontade e jeito

    “Vem, amor, que a hora é essa! Vê se entende a minha pressa! Deixa as contas que, no fim das contas, o que interessa pra nós é fazer amor de madrugada, amor com jeito de virada! Tá ficando tarde no meu edredon! Logo o sono bate!”

    'Pintura íntima'. de Leoni e Paula Toller
  • 2

    Falta vontade e jeito

    “Meu amor, não fique assim! Não foi sua a minha culpa! A gente pode tentar outra vez! A noite é uma criança! Um pouco de amor não cansa! É que eu sou frígida! Eu não consigo relaxar! Você deve fazer de leve! Assim você me machuca!”

    'Betty Frígida', de Evandro Mesquita e Ricardo Barreto
  • 3

    Um jeito que agrada

    “Um feiticeiro disse que amar não é tolice! Que havia uma droga encantada! Que curava tudo e não doía nada! Por isso, põe devagar, põe devagarinho que é pra não machucar, põe bem de mansinho! Dentro do coração!”

    'Dentro do coração', de Fernandes, Marcucci e Willie
  • 4

    Uma vontade insaciável

    “Não tem nada de mais se a gente nasceu com uma vontade que nunca se satisfaz, verdadeiro perigo na mente dos boçais! Depois, aprende por aí, que nem eu aprendi! Tão distorcido que é uma sorte eu não ser pervertido! Eu quero sexo!”

    'Sexo', de Maurício e Roger Moreira

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