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Amor demais

Amor Platônico

O tipo de amor de quem ama sozinho, em silêncio, sem coragem de declarar o que sente para a pessoa amada. Jorge Benjor sabe bem o que é isso, já se viu dominado por esse amor várias vezes. Em 1963, seu coração batia baixinho, quase calado, por uma certa menina: “Que não sabe quem eu sou, não conhece meu amor! Você passa e não me olha, mas eu olho pra você!” (‘Por causa de você’). Em 1970, de novo, ficava só contemplando a musa da vez: “Não me importo que ela não me olhe, não diga nada e não saiba que eu existo! Fico contente só de ver ela passar!” (‘Oba, lá vem ela’). Em 1974, chegou a perder o sono: “Será que ela não sabe que eu fico acordado pensando nela todo dia, toda hora, passando pela minha janela, sabendo que eu fico a olhar?” (‘Menina mulher da pele preta’). De bônus, em 1993, finalmente ela olhou pra ele: “Você olhou quando eu passava! Não sei se foi por querer! Mas eu fiquei imaginando coisas!” (‘Moça bonita’). (Texto de Márcio Salema)

  • 1

    Ela não sabe quem eu sou

    “Bate em meu peito, baixinho, quase calado, um coração apaixonado por você, menina! Que não sabe quem eu sou! Que não conhece o meu amor! Pois você passa e não me olha, mas eu olho pra você!”

    'Por causa de você, menina’, de Jorge Benjor
  • 2

    Ela não sabe que eu existo

    “Não me importo que ela não me olhe, não diga nada e não saiba que eu existo, quem eu sou! Pois eu sei muito bem quem é ela! E fico contente só de ver ela passar! Oba, lá vem ela! Estou de olho nela!”

    'Oba, lá vem ela!’, de Jorge Benjor
  • 3

    Será que ela pensa em mim?

    “Será que ela não sabe que eu fico acordado pensando nela todo dia, toda hora, passando pela minha janela, sabendo que fico a olhar? Será que, quando eu fico acordado, pensando nela, ela pensa um pouco em mim?”

    'Menina mulher da pele preta’, de Jorge Benjor
  • 4

    Ela olhou pra mim

    “Moça bonita, você olhou quando eu passava! Não sei se foi por querer, mas eu fiquei imaginando coisas! Fiquei querendo você! Moça bonita, bonita fêmea! Vem dançar comigo! Vem dançar, linda morena!”

    'Moça bonita’, de Jorge Benjor