O balanço do mar é capaz de aguçar a imaginação de quem está apaixonado e não vê a hora de reencontrar seu grande amor. Mesmo que o casal nunca tenha feito um passeio romântico em alguma embarcação, fica fácil de entender uma certa comparação: “Seu corpo é o mar por onde eu quero navegar! E, no meu colo, te ninar!” (Katinguelê). O vai e vem do mar faz lembrar o motivo de tanta inspiração: “Teu corpo é mar, eu navego no jeito do coração! As ondas percorrem teu viço, no brilho desse verão!” (Chiclete com Banana). Navegar num mar assim tanto é um prazer quanto um desafio. Afinal, ora o mar é calmo, tranquilo, ora é agitado, revolto: “Teu corpo é meu espelho, e, em ti, navego! Eu sei que a tua correnteza não tem direção!” (Legião Urbana). De bônus, o brilho desse mar, seja de dia ou de noite: “Seu corpo é o mar, reflete o luar! O amanhecer do meu despertar! Calor do sol que vem de você! O nosso amor, razão de viver!” (Roupa Nova). (Texto de Márcio Salema)