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Saudade

Atende esse telefone!

Por mais que você queira falar com alguém pelo telefone, nenhuma inovação foi capaz de mudar algumas coisas, e pode ser que você não consiga. Se o telefone dá ‘ocupado’, tem que insistir. É assim desde quando só havia telefone fixo, e era preciso discar o número: “Ocupado pela décima vez! Dia e noite, não parei de discar! Eu já estou desconfiada que ele deu meu telefone pra mim!” (Nara Leão). Se a pessoa não quiser atender, nem adianta insistir. Ela sabe quem está ligando. Quando não havia identificador de chamada, parece que ela adivinhava: “A vida passa, telefono, e você já não me atende mais!” (Paulo Diniz). Às vezes, nem adianta deixar recado na secretária eletrônica. A pessoa finge que não ouviu: “Tô ligando pra você há quatro dias! Sempre aquela voz metálica repete: Deixe seu recado ou ligue depois!” (Metrô). De bônus, uma hora você consegue: “O telefone toca insistente! Agora ela está! (‘Alô!’) Preciso falar com você pessoalmente!” (Ritchie). (Texto de Márcio Salema)

  • 1

    Só dá 'ocupado'

    “Tuein, tuein, tuein! Ocupado pela décima vez! Dia e noite, não parei de discar! Eu já estou desconfiada que ele deu meu telefone pra mim! Não entendo mais nada! Só vendo com que jeito pedia pra eu ligar!”

    'Telefone’, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli
  • 2

    Ninguém atende

    “A vida passa, telefono, e você já não me atende mais! Será que já não temos tempo nem coragem de dialogar? Ainda ontem, pela praia, alguma coisa me lembrou você! Vamos ser outra vez nós dois! Vai chover pingos de amor!”

    'Pingos de amor’, de Paulo Diniz e Odibar
  • 3

    Cai na secretária eletrônica

    “Tô ligando pra você há quatro dias! Sempre aquela voz metálica repete: Deixe seu recado ou ligue depois! Tô andando pelas ruas sem sentido! Tudo é mistério longe de você! É feito um sinal vermelho no meu coração!”

    'Johnny Love', de Alec, Yann e Joe
  • 4

    Uma hora você consegue

    “Eu vou telefonar! O telefone toca insistente! Agora ela está! (‘Alô!’) Preciso falar com você pessoalmente! Não quero te prender, mas não posso te perder! Esse é um dilema que nem o cinema sabe resolver!”

    'Pelo interfone’, de Ritchie e Bernardo Vilhena

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