Teu olhar era de adeus
Nem todo mundo tem coragem de terminar um relacionamento amoroso olhando nos olhos da outra pessoa. Fica sem saber o que dizer, como dizer. Há quem acredite que não é preciso dizer nada. Afinal os olhos falam. Só não ‘ouve’ quem não quer ver: “Quando olhaste bem nos olhos meus, e o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei! Eu te estranhei, me debrucei sobre teu corpo e duvidei!” (Elis Regina). Quem não acredita no que vê prefere nem ouvir: “Chega mais pra eu olhar no seu olhar e pedir mais uma vez: Meu mel, não diga adeus!” (Markinhos Moura). Não adianta fechar os olhos ou fingir que não viu: “Olhe bem nos meus olhos! Olhe bem pra você! O fato é que a gente perdeu toda aquela magia!” (Oswaldo Montenegro). Tem gente que só se convence de que a magia acabou quando vê os olhos do seu grande amor olhando pra uma certa pessoa: “E, a te beijar, outra mulher eu vi! Vi, no seu olhar envenenado, o mesmo olhar do meu passado! E soube então que te perdi!” (Fafá de Belém). (Texto Márcio Salema)
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1
Quem não acredita no que viu
“Quando olhaste bem nos olhos meus, e o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei! Eu te estranhei, me debrucei sobre teu corpo e duvidei! E me arrastei e te arranhei! E me agarrei nos teus cabelos, no teu peito, teu pijama, nos teus pés!”
'Atrás da porta', de Chico Buarque e Francis Hime -
2
Quem não quer ouvir o que viu
“Não vá, não saia de mim! Eu enlouqueço de vez! Chega mais pra eu olhar no seu olhar e pedir mais uma vez: Meu mel, não diga adeus! Eu tenho tanto medo de ficar sem o seu amor! E pra sempre ser um ser só!”
'Meu mel', versão de Rezende e De Paula -
3
Não adianta fingir que não viu
“Olhe bem nos meus olhos! Olhe bem pra você! O fato é que a gente perdeu toda aquela magia! A porta dos meus 15 anos não tem mais segredos! E velha, tão velha, ficou nossa fotografia! A quem é que a gente engana com a nossa loucura?”
'Aquela coisa toda’, de Mongol -
4
Quem se convence do que viu
“Uma ilusão guardei: ver-te novamente na varanda a me dizer: ‘Meu bem, voltei’! Hoje essa ilusão se fez em nada! E, a te beijar, outra mulher eu vi! Vi, no seu olhar envenenado, o mesmo olhar do meu passado! E soube então que te perdi!”
‘Foi assim’, de Paulo André e Ruy Barata
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