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Guerra & Paz

O mundo vai acabar?

De vez em quando, surge alguma profecia ou estudo científico, de origem duvidosa, dizendo que, em tal ano,
o mundo vai acabar. Às vezes, dizem até o dia e a hora. Tem gente que acredita: “E, sem demora, fui tratando de aproveitar! Beijei na boca de quem não devia! Peguei na mão de quem não conhecia! Dancei um samba em traje de maiô! E o tal do mundo não se acabou!” (Paula Toller). Tem gente que não está nem aí: “O mundo vai acabar, e ela só quer dançar, dançar, dançar!” (Capital Inicial). Se você está lendo esse texto, o mundo ainda não acabou. Que bom, né? Mas: “Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria! Andava pelado na chuva, corria no meio da rua, entrava de roupa no mar, trepava sem camisinha?” (Moska). De bônus, enquanto esse dia não chega, um conselho: “Ela diz pra mim: ‘Seja um bom rapaz! Pratique algum esporte, tenha bons ideais! Afinal de contas, o fim do mundo não é nenhum fim do mundo! E, se for, descanse em paz’!” (Lobão). (Texto de Márcio Salema)

  • 1

    Fui tratando de aproveitar

    “E fui tratando de me despedir, e, sem demora, fui tratando de aproveitar! Beijei na boca de quem não devia! Peguei na mão de quem não conhecia! Dancei um samba em traje de maiô! E o tal do mundo não se acabou!”

    'E o mundo não se acabou’, de Assis Valente
  • 2

    E ela só quer dançar

    “Sem amanhã, por diversão, roubava carros! Era Ana Paula, agora é Natasha! Usa salto quinze e saia de borracha! Um passo sem pensar! Um outro dia, um outro lugar! O mundo vai acabar, e ela só quer dançar, dançar!”

    'Natasha’, de Dinho Ouro Preto
  • 3

    O que você faria?

    Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria! Andava pelado na chuva, corria no meio da rua, entrava de roupa no mar, trepava sem camisinha? Abria a porta do hospício, trancava a da delegacia, parava o tráfego e ria?”

    'O último dia', de Paulinho Moska
  • 4

    Enquanto isso...

    “Ela diz pra mim: ‘Seja um bom rapaz! Pratique algum esporte, tenha bons ideais! Afinal de contas, o fim do mundo não é nenhum fim de mundo! E, se for, descanse em paz’! É melhor viver dez anos a mil, do que mil anos a dez!”

    ‘Decadence avec elegance’, de Lobão

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