Portela

A Portela é a escola de samba mais vitoriosa do carnaval carioca, já foi campeã 22 vezes. Mas é até pouco, perto do fascínio que ela exerce em quem já teve o prazer de vê-la desfilando, pessoalmente: “Eu nunca vi coisa mais bela quando ela pisa a passarela e vai entrando na avenida! Salve o samba, salve a santa, salve ela! Salve o manto azul e branco da Portela!” (Clara Nunes). É puro encantamento: “Quando vi você passar, senti meu coração apressado, todo meu corpo tomado, minha alegria voltar! Não posso definir aquele azul, não era do céu nem era do mar! Foi um rio que passou em minha vida! E meu coração se deixou levar!” (Paulinho da Viola). Não há coração que resista: “É ela! O novo amor a quem eu quero agora me entregar! O samba fez milagre! Reabriu meu coração para a Portela entrar!” (Luiz Ayrão). De bônus, viva a Portela: “Na ginga do estandarte, Portela derrama arte! Faz da vida poesia! E canta sua alegria em tempo de Carnaval!” (Portela, 1984). (Texto de Márcio Salema)

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Eu nunca vi coisa mais bela

“Portela, eu nunca vi coisa mais bela quando ela pisa a passarela e vai entrando na avenida! Salve o samba, salve a santa, salve ela! Salve o manto azul e branco da Portela! Desfilando triunfal sobre o altar do carnaval!”
'Portela na Avenida’, de P.C. Pinheiro e Mauro Duarte
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Meu coração se deixou levar

“Quando vi você passar, senti meu coração apressado, todo meu corpo tomado, minha alegria voltar! Não posso definir aquele azul! Não era do céu nem era do mar! Foi um rio que passou em minha vida! E meu coração se deixou levar!”
'Foi um rio que passou em minha vida', de Paulinho da Viola
3

A quem eu quero me entregar

“Portela, fenômeno que não se pode explicar! Uma corrente faz a gente sem querer sambar! É ela! O novo amor a quem eu quero agora me entregar! O samba fez milagre! Reabriu meu coração para a Portela entrar!”
'Porta aberta’, de Luiz Ayrão
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Portela derrama arte

“O mundo azul e branco, o Deus Negro fez nascer! Paulo Benjamim de Oliveira fez esse mundo crescer! Na ginga do estandarte, Portela derrama arte! Faz da vida poesia! E canta sua alegria em tempo de carnaval!”
'Contos de Areia', de Dedé da Portela e Norival Reis