Não existe um conceito universal de mulher ideal. Cada pessoa pensa de um jeito. Há quem valorize a beleza, e há quem diga que não basta ser linda: “Uma mulher tem que ter qualquer coisa além da beleza, qualquer coisa de triste, qualquer coisa que chora, qualquer coisa que sente saudade!” (Vinicius de Moraes). Há quem dê valor à parceria: “Ai, meu Deus, que saudade da Amélia! Aquilo, sim, é que era mulher! Às vezes passava fome ao meu lado e achava bonito não ter o que comer!” (Ataulfo Alves). Há quem diga que a mulher ideal só não deve ser como aquelas mulheres de Atenas: “Elas não têm gosto ou vontade, nem defeito nem qualidade, têm medo apenas! Não têm sonhos, só têm presságios!” (Chico Buarque). Há quem diga que a mulher ideal mesmo é a que lhe faz mais feliz: “Já tive mulheres, de todas as cores, de várias idades, de muitos amores, mulheres confusas, de guerra e de paz, mas nenhuma delas me fez tão feliz como você me faz!” (Martinho da Vila). (Texto de Márcio Salema)