Feijoada Completa
Se tem uma comida que combina com o fim de semana, é a danada da feijoada. Do restaurante mais humilde ao mais sofisticado, lá está ela. Com os salgados separados por panela ou tudo junto numa só. Há quem prefira fazer em casa, é sempre um bom motivo pra reunir os amigos. A receita é simples: “Joga o paio, carne seca, toucinho no caldeirão! E vamos botar água no feijão! Mulher, depois de salgar, faça um bom refogado, que é pra engrossar! Aproveite a gordura da frigideira! Pra melhor temperar a couve mineira!” (Chico Buarque). Tem gente que sabe a dose certa de sal, mas põe a mais de pirraça: “Dotô, ai, dotô, se eu peço feijão, ela deixa salgar! E ela deixa salgar! Ai, quero me separar!” (João Bosco). O tempero é fundamental: “Pimenta não pode faltar! Feijão sem tempero é ruim de aturar!” (Fundo de Quintal). De bônus, quem sabe fazer uma senhora feijoada: “Provei do famoso feijão da Vicentina! Só quem é da Portela sabe que a coisa é divina!” (Paulinho da Viola). (Texto de Márcio Salema)
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1
A receita é simples
“Joga o paio, carne seca, toucinho no caldeirão! E vamos botar água no feijão! Mulher, depois de salgar, faça um bom refogado, que é pra engrossar! Aproveite a gordura da frigideira! Pra melhor temperar a couve mineira!”
'Feijoada Completa', de Chico Buarque -
2
Não pode salgar demais
“Dotô, se eu peço feijão, ela deixa salgar! E ela deixa salgar! Calor, mas veste casaco pra me atazanar! E, ontem, sonhando comigo, mandou eu jogar no burro! E deu na cabeça, a centena e o milhar! Ai, quero me separar!”
'Incompatibilidade de Gênios', de Bosco e Blanc -
3
Sem tempero não dá
“Não fique de marra, vem cá! Não deixe essa onda quebrar! Pudim sem coco não dá! Já tô preparando o jantar! Tem, pra sobremesa, manjar! Pimenta não pode faltar! Feijão sem tempero é ruim de aturar!”
'Vai lá, vai lá', de M. Santiago, A. Silva e A. Rocha -
4
Uma senhora feijoada
“Domingo, lá na casa do Vavá, teve um tremendo pagode que você não pode imaginar! Provei do famoso feijão da Vicentina! Só quem é da Portela é que sabe que a coisa é divina!”
'No pagode do Vavá', de Paulinho da Viola
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