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Feijoada

Feijão, todo dia

O feijão é a comida do dia a dia, de todo dia. Há vários e vários anos. O acompanhamento pode até variar, mas o feijão não pode faltar: “Dez entre dez brasileiros elegem feijão! Puro, com pão, com arroz, com farinha ou com macarrão!” (As Frenéticas, 1979). É bem verdade que o feijão agrada a muita gente, mas não dá pra dizer que dez entre dez brasileiros preferem feijão. Tem gente que não gosta, ao menos, não todo santo dia: “Na hora do almoço, minha fome é de leão! Abro a marmita, e o que vejo? Feijão! Sou boy!” (Magazine, 1983). Tem gente que não aguenta mais comer feijão: “Preto com quiabo, mulatinho com chuchu! Nunca vi sopa de nabo! Só farofa com tutu! Até na sobremesa, vinha doce de feijão! Era só feijão!” (Ivon Cury, 1957). De bônus, quem come por comer: “Todo dia eu só penso em poder parar! Meio dia eu só penso em dizer não! Depois penso na vida pra levar e me calo com a boca de feijão!” (Chico Buarque, 1971). (Texto de Márcio Salema)

  • 1

    Puro ou bem acompanhado

    “Dez entre dez brasileiros elegem feijão! Puro, com pão, com arroz, com farinha ou com macarrão! Feijão tem gosto de festa! É melhor e mal não faz! Ontem, hoje, sempre! Feijão, feijão, feijão, o preto que satisfaz!”

    'O preto que satisfaz', de Gonzaguinha
  • 2

    Dia sim, outro também

    “Acordo 7 horas, tomo ônibus lotado! Entro 8 e meia, chego sempre atrasado! Eu sou boy! Mal piso na firma, tem serviço de montão! Na hora do almoço, minha fome é de leão! Abro a marmita, e o que vejo? Feijão!”

    'Eu sou boy', de Antônio Carlos Senefonte
  • 3

    Até na sobremesa

    “Eu fui morar numa pensão onde a boia todo dia era só feijão! Preto com quiabo, mulatinho com chuchu! Nunca vi sopa de nabo! Só farofa com tutu! Até na sobremesa, vinha doce de feijão! Era só feijão, feijão!”

    'Comida de Pensão', de F. Balbi e M. Miranda
  • 4

    Come por comer

    “Todo dia eu só penso em poder parar! Meio dia eu só penso em dizer não! Depois penso na vida pra levar! E me calo com a boca de feijão! Seis da tarde, como era de se esperar, ela pega e me espera no portão! E me beija com a boca de paixão!”

    'Cotidiano', de Chico Buarque

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