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Desejo

Água na Boca

O que deixa você com água na boca? Essa dose extra de saliva, incontrolável, que sua boca produz quando os olhos gostam do que veem ou quando você imagina o que deseja. Essa água não mata a sede, pelo contrário, quanto mais água na boca, mais sede! O coração dispara: “É de dar água na boca quando eu olho pra você! O meu coração, coitado, fica logo acelerado, fica doido de prazer! Me dá um beijo! Meu desejo é te amar!” (Nando Cordel). O corpo transpira: “Meu bem, você me dá água na boca! Vestindo fantasias, tirando a roupa, molhada de suor! De tanto a gente se beijar!” (Rita Lee). A mente divaga: “Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira, mexe, remexe, dá nó nas cadeiras e deixa a moçada com água na boca!” (Roberta Sá). De bônus, inveja também dá água na boca: “Nesse carnaval, não quero mais saber de brigar com você! Vamos ficar juntinhos! Água na boca pra quem ficar sozinho! ” (Cacique de Ramos). (Texto de Márcio Salema)

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    O coração dispara

    É de dar água na boca quando eu olho pra você! O meu coração, coitado, fica logo acelerado, fica doido de prazer! Vem pros meus braços ser feliz! Vem pro meu colo chamegar, me dar um beijo! Meu desejo é te amar!”

    'É de dar água na boca’, de Nando Cordel
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    O corpo transpira

    “Meu bem, você me dá água na boca! Vestindo fantasias, tirando a roupa! Molhada de suor! De tanto a gente se beijar! De tanto imaginar loucuras! Nada melhor do que não fazer nada! Só pra deitar e rolar com você!”

    'Mania de você’, de Rita Lee e Roberto de Carvalho
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    A mente divaga

    “Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira, mexe, remexe, dá nó nas cadeiras e deixa a moçada com água na boca! A falsa baiana quando entra no samba ninguém bate palma, ninguém abre a roda!”

    'Falsa Baiana’, de Geraldo Pereira
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    Inveja dá água na boca

    “Nesse carnaval, não quero mais saber de brigar com você! Vamos brincar juntinhos! Água na boca pra quem ficar sozinho! As nossas brigas não podem continuar! Porque nosso amor não pode se acabar!”

    'Água na boca’, de Agildo Mendes

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