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Meu coração

Coração, por quê?

Por mais que você não queira, seu coração é quem decide por quem vai bater mais forte. Nem quer saber da sua opinião, não ouve conselho, ignora a razão. Mas, quando escolhe a pessoa errada, quem sofre é você. Dá vontade de tirar satisfação. Por mais uma desilusão: “Coração, sem perdão, diga, fale por mim, quem mandou chegar tão perto se era certo outro engano, coração cigano? Agora, eu choro assim!” (João Bosco). Por tanta ingenuidade: “Ah, coração, teu engano foi esperar por um bem de um coração leviano, que nunca será de ninguém!” (Paulinho da Viola). Pela falta de juízo: “Ah, insensato coração, por que me fizeste sofrer? Por que, de amor, para entender, é preciso amar?” (Dorival Caymmi). De bônus, não adianta reclamar, deixe seu coração bater à vontade: “Bate, coração! Você já está acostumado a ser maltratado, a não ter direitos! Deixe quem quiser falar! Pode bater! Que eu morro de amor com muito prazer!” (Elba Ramalho). (Texto de Márcio Salema)

  • 1

    Se era certo outro engano?

    Coração, sem perdão, diga, fale por mim, quem roubou toda a minha alegria! O amor me pegou, me pegou pra valer! Quem mandou chegar tão perto se era certo outro engano, coração cigano? Agora, eu choro assim!”

    'Quando o amor acontece’, de João Bosco e Abel Silva
  • 2

    Quis um coração leviano?

    “Este pobre nagante, meu coração amante, enfrentou a tempestade! No mar da paixão e da loucura! Ah, coração, teu engano foi esperar por um bem de um coração leviano, que nunca será de ninguém!”

    'Coração leviano’, de Paulinho da Viola
  • 3

    Foste tão insensato?

    “Só louco amou como eu amei! Só louco quis o bem que eu quis! Ah, insensato coração, por que me fizeste sofrer? Por que, de amor, para entender, é preciso amar? Só louco!”

    ‘Só louco’, de Dorival Caymmi
  • 4

    Bate, coração! Pode bater!

    Bate, coração! Dentro desse velho peito! Você já está acostumado a ser maltratado, a não ter direitos! Não ligue, deixe quem quiser falar! Pode bater! Que eu morro de amor com muito prazer!”

    'Bate, coração’, de Antônio Barros e Cecéu

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