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Coca-Cola

Coca-Cola é isso aí!

É difícil encontrar alguém que não goste de Coca-Cola, bem gelada, cheia de gás, ou meio aguada, cheia de gelo. Há quem diga que tanto faz, bebe num gole só, sem parar, mal dá para respirar: “Faltava abandonar a velha escola, tomar o mundo feito Coca-Cola!” (Lulu Santos). Tem gente que bebe só no fim de semana, pra não engordar, mas há quem beba todo dia, no almoço e também no jantar: “Você traz a Coca-Cola, eu tomo! Você bota a mesa, eu como! Você!” (Caetano). Tem gente que, às vezes, bebe até no café da manhã, diz que ajuda a curar a ressaca. Aliás, misturada com cachaça, vira ‘samba’; com rum, é cuba-libre: “A chama em meu peito ainda queima, saiba! Nada foi em vão! A cuba-libre dá coragem em minhas mãos!” (Gonzaguinha). De bônus, de tão desejada, virou figura de linguagem: “Quando você tava carente, eu fiquei contigo! Na madrugada fria, cuidei de você! Agora virou coca-cola e tá cheia de amigos!” (Gusttavo Lima). (Texto Márcio Salema)

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    Tomar o mundo feito Coca

    “Faltava abandonar a velha escola, tomar o mundo feito Coca-Cola, fazer da minha vida sempre o meu passeio público! E, ao mesmo tempo, fazer dela o meu caminho só! Único! Tolice é viver a vida assim, sem aventura!”

    'O último romântico', de Lulu Santos e Nélson Motta
  • 2

    Você traz a Coca, eu tomo!

    “Quando eu chego em casa, nada me consola! Você está sempre aflita! Lágrimas nos olhos, de cortar cebola! Você é tão bonita! Você traz a Coca-Cola, eu tomo! Você bota a mesa, eu como, eu como, eu como, eu como! Você!”

    'Você não entende nada', de Caetano Veloso
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    A cuba-libre dá coragem

    “A chama em meu peito ainda queima, saiba! Nada foi em vão! A cuba-libre dá coragem em minhas mãos! A dama de lilás me machucando o coração! Na sede de sentir seu corpo inteiro coladinho ao meu!”

    'Começaria tudo outra vez', de Gonzaguinha
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    Virou figura de linguagem

    “Quando você tava carente, eu fiquei contigo! Na madrugada fria, eu cuidei de você! Agora virou coca-cola e tá cheia de amigos! Passa e até finge não me reconhecer! Normal, de boa! Também nem sei quem é você!”

    'Se não quer me amar', de Gusttavo Lima

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