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Amor próprio

Ninguém é Ninguém

Enquanto substantivo, ninguém é alguém que tem pouca importância ou até nenhuma: “Eu não sou ministro, eu não sou magnata! Eu sou do povo, eu sou um zé-ninguém! Aqui embaixo, as leis são diferentes!” (Biquíni). Às vezes, ninguém até consegue virar alguém na vida: “João Ninguém virou um homem poderoso pra chuchu! Limousines, banquetes mil, rodeado de urubu! Sem talento pra ser feliz, milionário por vocação! É um rei pé-de-chinelo!” (Rita Lee). Às vezes, ninguém até é alguém especial: “Pode ser que haja uma melhor, pode ser que haja uma pior, mas igual à Maria que eu tenho, no mundo inteirinho, igualzinha não tem! Se eu não sou joão de nada, Maria que é minha é maria-ninguém!” (Carlos Lyra). De bônus, como pronome, ninguém significa pessoa nenhuma, mas, às vezes, a não ser alguém: “Moro onde não mora ninguém, onde não passa ninguém, onde não vive ninguém! É lá onde moro que eu me sinto bem!” (Agepê). (Texto de Márcio Salema)

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    Zé Ninguém

    “Quem foi que disse que existe ordem e progresso enquanto a zona corre solta no Congresso? Eu não sou ministro, eu não sou magnata! Eu sou do povo, eu sou um zé-ninguém! Aqui embaixo, as leis são diferentes!”

    'Zé Ninguém', de Álvaro Birita, Bruno Gouveia, Miguel Flores, André Sheik, Carlos Coelho
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    João Ninguém

    João Ninguém virou um homem poderoso pra chuchu! Limousines, banquetes mil, rodeado de urubus! Sem talento pra ser feliz, milionário por vocação! Então, eu digo que ele é um rei pé-de-chinelo! Até parece que o sangue é azul!”

    'João Ninguém', de Rita Lee e Roberto de Carvalho
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    Maria Ninguém

    “Pode ser que haja uma melhor! Pode ser que haja uma pior! Mas igual à Maria que eu tenho, no mundo inteirinho, igualzinha não tem! Maria Ninguém é Maria, meu bem! Se eu não sou João de Nada, Maria que é minha é Maria Ninguém! É Maria como as outras também!”

    'Maria Ninguém', de Carlinhos Lyra
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    Moro onde não mora ninguém

    “Moro onde não mora ninguém! Onde não passa ninguém! É lá onde moro! E eu me sinto bem! Uma casinha branca no alto da serra! Um coqueiro do lado! Um cachorro magro amarrado!”

    'Moro onde não mora ninguém', de Agepê e Canário

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