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Carnaval

Pierrô, Colombina e Arlequim

Esses três personagens da dramaturgia italiana foram criados no século XVI. Pierrô é um palhaço tímido e apaixonado por Colombina, que se encanta por Arlequim, o ‘bobo da corte’. No século XX, suas roupas e máscaras viraram fantasia no nosso carnaval, e esse triângulo amoroso, tema de várias marchinhas. Ora Pierrô está com ciúme: “Colombina, aonde vai você? (Eu vou dançar o iêiêiê!) A gangue só me chama de palhaço!”. Ora com dor de cotovelo: “Um Pierrô apaixonado que vivia só cantando, por causa de uma Colombina, acabou chorando!”. Ora é Arlequim quem está chorando pelo amor da Colombina, enquanto Pierrô está feliz da vida ao reencontrá-la: “Foi bom te ver outra vez, tá fazendo um ano, foi no Carnaval que passou! Eu sou aquele Pierrô que te abraçou e te beijou, meu amor!”. De bônus, os dois resolvem ficar de máscara até o baile acabar: “Hoje eu sou da maneira que você me quer! O que você pedir eu lhe dou! Seja você quem for!”. (Texto de Márcio Salema)

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    Pierrô com ciúme

    Colombina, aonde vai você? (Eu vou dançar o iêiêiê!) A gangue só me chama de palhaço! Palhaço! Palhaço! E a minha Colombina que é você só quer saber de iêiêiê!”

    ‘Colombina iêiêiê’, de João Roberto Kelly e David Nasser
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    Pierrô acaba chorando

    “Um Pierrô apaixonado, que vivia só cantando, por causa de uma Colombina, acabou chorando! Um grande amor tem sempre um triste fim! Com Pierrô aconteceu assim!”

    ‘Pierrô apaixonado’, de Noel Rosa e Heitor dos Prazeres
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    Arlequim é quem chora

    “Foi bom te ver outra vez, tá fazendo um ano! Foi no carnaval que passou! Eu sou aquele Pierrô que te abraçou e te beijou, meu amor! Na mesma máscara negra que esconde teu rosto, eu quero matar a saudade!”

    ‘Máscara Negra’, de Zé Ketti e Pereira Matos
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    Pierrô e Colombina juntos

    “Mas é Carnaval! Não me diga mais quem é você! Amanhã tudo volta ao normal! Deixa a festa acabar, deixa o barco correr, deixa o dia raiar, que hoje eu sou da maneira que você me quer! O que você pedir eu lhe dou! Seja você quem for!”

    'Noite dos Mascarados', de Chico Buarque

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