Quem já fez de tudo pra um relacionamento amoroso dar certo, e a outra pessoa não ajuda, pelo contrário, tem uma hora que cansa. Paciência tem limite. Já deu: “Foi o que eu podia dar, você não entendeu! Eu quis ir fundo, e você com medo! Tirou onda! Agora quem não quer sou eu!” (Seu Jorge). Será? Às vezes, essa convicção toda é da boca pra fora. Às vezes, não: “Na madrugada, abandonada, e não atende o celular! Tirando onda, cheio de marra! Pra mim, já chega! Agora quem não quer sou eu! Senta e chora! Você já me perdeu!” (Perlla). Nem adianta a outra pessoa querer agora: “Eu agora vivo em paz! Me abandona, por favor! Porque eu tenho um novo amor! E eu não lhe quero mais! Esquece que você já me pertenceu! Agora quem não quer você sou eu!” (Jamelão). De bônus, nem adianta insistir: “Como é que você depois liga pra dizer que está arrependida? Meu coração não é mais meu! Mesmo que fosse, nunca mais seria seu!” (Araketu). (Texto de Márcio Salema)