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A Terra

Globalização

As novas tecnologias da comunicação transformaram o mundo. Algumas já nem são tão novas, mas ajudaram a viabilizar a dita ‘globalização’. Nos anos 1990, quando elas começavam a se popularizar, serviram de inspiração para Gilberto Gil. A antena parabólica encurtava distâncias: “Antes, mundo era pequeno porque Terra era grande! Hoje, mundo é muito grande porque Terra é pequena! Do tamanho da antena parabólica!” (1992). A internet ampliava a troca de informações: “Com quantos gigabytes se faz uma jangada? Um barco que veleje nesse infomar, que aproveite a vazante da infomaré!” (1997). A informação cabia em chips cada vez menores: “Quando quase não há quantidade que se medir, qualidade que se expressar! Fragmento infinitésimo, quase que apenas mental!” (1997). De bônus, a pré-história digital: “Choveu no meu chip! Não posso mais computar! Meu programa foi pro brejo, minha memória se apagou!” (Eletrodomésticos, 1985). (Texto de Márcio Salema)

  • 1

    Antena Parabólica

    “Antes, mundo era pequeno porque Terra era grande! Hoje, mundo é muito grande porque Terra é pequena! Do tamanho da antena parabólica! De jangada, leva uma eternidade! Pela onda luminosa, o tempo de um raio!”

    'Parabolicamará’, de Gilberto Gil
  • 2

    Internet

    “Criar meu website! Fazer minha home-page! Com quantos gigabytes se faz uma jangada? Um barco que veleje nesse infomar, que aproveite a vazante da infomaré, que leve um oriki do meu velho orixá ao porto de um disquete de um micro em Taipé!”

    'Pela internet’, de Gilberto Gil
  • 3

    Nanotecnologia

    Quanta do latim, plural de quantum! Quando quase não há quantidade que se medir, qualidade que se expressar! Fragmento infinitésimo, quase que apenas mental! Qualquer coisa quase ideal!”

    ‘Quanta’, de Gilberto Gil
  • 4

    A pré-história digital

    Choveu no meu chip! Que tristeza sem par! Não posso mais computar! Meu programa foi pro brejo, minha memória se apagou! Já eram todos os arquivos, o telefone dos amigos, minhas informações vitais!”

    'Choveu no meu chip’, de Guilherme Jardim, Luciana Lumyx e Manfredo

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