Quem é romântico por natureza sonha com o dia em que vai conhecer seu grande amor. E, quando conhece, já sabe até como chamá-lo: “Se você vê estrelas demais, lembre que um sonho não volta atrás! Chega perto e diz: Anjo!” (Roupa Nova). Seu grande amor é assim, tão puro e tão perfeito, nem parece que é feito de carne e osso: “Você caiu do céu! Um anjo lindo que apareceu! Com olhos de cristal, me enfeitiçou! Eu nunca vi nada igual! De repente, você surgiu na minha frente! Luz cintilante, estrela em forma de gente!” (Tunai). Às vezes, a pessoa só parece um anjo, mas é de carne e osso: “Como um anjo, você apareceu na minha vida! Linda menina com olhar inocente, malícia, desejo e tentação, que me cobre de amor e carícia, vencendo a solidão!” (César Menotti & Fabiano). De bônus, às vezes, não basta parecer: “Você parece um anjo! Só que não tem asas! Ó, meu Deus! Quando asas tiver, passe lá em casa! E, ao sair, pras estrelas eu vou te levar!” (Maskavo). (Texto Márcio Salema)