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Separação

Rio de Lágrimas

Quem diz que seria capaz de chorar um rio de lágrimas se seu grande amor for embora está exagerando, claro. É só uma figura de linguagem que costuma ser utilizada em chantagem emocional pra tentar evitar a despedida: “Se eu soubesse que, chorando, empato a tua viagem, meus olhos eram dois rios que não te davam passagem!” (Ary Cordovil). Já pensou se alguém conseguisse chorar tanto assim? Haja lenço pra tanta lágrima: “Um lencinho não dá pra enxugar o rio de lágrimas que eu tenho pra chorar! Que nasce da saudade que ficou no seu lugar!” (Luiz Ayrão). Pra enxugar esse rio, só tem um jeito! E é com outra figura de linguagem: “Bota pra ferver, no caldeirão do amor, a ilusão e a dor, o rio de lágrimas!” (Asa de Águia). De bônus, quem exagera no exagero choraria bem mais que um rio: “Madalena, o meu peito percebeu que o mar é uma gota comparado ao pranto meu! Quando nosso amor desperta, logo o Sol se desespera e se esconde lá na serra!” (Ivan Lins). (Texto Márcio Salema)

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    Meus olhos, dois rios

    “Se eu soubesse que, chorando, empato a tua viagem, meus olhos eram dois rios que não te davam passagem! Cabelos pretos, anelados, olhos castanhos, delicados! Quem não ama a cor morena morre cego e não vê nada!”

    ‘Acorda, Maria Bonita’, de Antônio dos Santos
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    Um rio que nasce da saudade

    “Aquele lencinho que você deixou é um pedacinho da saudade que ficou! Um lencinho não dá pra enxugar o rio de lágrimas que eu tenho pra chorar! Que nasce da saudade que ficou no seu lugar!”

    ‘O lencinho’, de Joãozinho da Rocinha e Elzo Augusto
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    No caldeirão do amor

    “No céu azul, destino das estrelas, onde o vento sentiu a flor! Sabor de mel, tempero de perfumes, sou louco por você! Bota pra ferver, no caldeirão do amor, a ilusão e a dor, o rio de lágrimas!”

    ‘Bota pra ferver’, de Durval Lelys
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    O mar é uma gota

    “Ô, Madalena, o meu peito percebeu que o mar é uma gota comparado ao pranto meu! Fique certa: quando o nosso amor desperta, logo o sol se desespera e se esconde lá na serra!”

    ‘Madalena’, de Ivan Lins

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