Que pena ou ainda bem? Depende. Se antes era melhor ou pior. Mas fato é que nada volta a ser como já foi. Nada. Há quem tente reviver o passado, mas não adianta: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia! Tudo passa! Tudo sempre passará! Tudo que se vê não é igual ao que a gente viu há um segundo! Tudo muda o tempo todo no mundo!” (Lulu Santos). Muda porque alguém chegou, muda porque alguém foi embora: “Eu já estou com o pé nessa estrada! Qualquer dia a gente se vê! Sei que nada será como antes, amanhã!” (Milton Nascimento). Às vezes, é bom que não seja: “Se, em mim, já não há alegria, a esperança me ensina a gritar! Que tudo passa, tudo passará! Que nada fica, nada ficará!” (Nélson Ned). De bônus, chega-se à conclusão de que só uma coisa sempre será como antes: “Não me iludo! Tudo permanecerá do jeito que tem sido! Transcorrendo, transformando! Tudo agora mesmo pode estar por um segundo!” (Gilberto Gil). (Texto de Márcio Salema)