Não é raro alguém confundir amor com algum outro sentimento. Ou por não saber o que é amor, ou por querer que seja. Ora por conveniência ora pela convivência. Há quem confunda amizade com amor, e amor com amizade colorida: “Um dia desses eu me mando! Mas, enquanto isso, não se esqueça! Tome cuidado porque o amor não é só distração!” (Marina). O mais comum é confundir amor com paixão, ou que basta sentir tesão: “Você nunca percebeu que o amor é mais que um simples prazer! É ter vontade de dar e se entregar, muito mais! E, de tudo, ser capaz!” (Fat Family). Às vezes, a pessoa acha que faz amor, só que não: “Aí, um analista amigo meu disse que, desse jeito, não vou viver satisfeito! Porque o amor é uma coisa mais profunda que uma transa sensual!” (Belchior). Fato é que, às vezes, é difícil não confundir uma coisa com a outra: “Quando a gente gosta, o amor é um caso sério! E tem lá os seus mistérios pra mostrar! Mas você divide, na metade, um desejo no olhar!” (Joanna). (Texto de Márcio Salema)