Quem vive nas asas do vento, livre, leve e solto, não se prende a um relacionamento amoroso. Chega de repente e, de repente, vai embora: “Foi um vento que passou que te trouxe e te levou, deixando no corpo a marca do amor que ficou no ar, e cada vento que soprar pode te fazer voltar!” (Verônica Sabino). Tem gente que não aguenta esperar: “Pedi ao vento pra trazer você pra mim! O vento traz você de novo! Voe por todo o mar e volte aqui! Pro meu peito!” (Jota Quest). Às vezes, a pessoa acaba voltando, mas logo vai embora de novo: “Abandonada por você! Eu vejo o vento te levar, mas tenho estrelas pra sonhar! E ainda te espero todo dia!” (Fafá de Belém). Um amor que vem e vai nas asas do vento às vezes não volta, nem adianta esperar, só tem um jeito: “Veio num vento sem destino! Amor menino, fez paixão! Foi me invadindo pouco a pouco, me deixou louco de prazer, depois sumiu no mesmo vento! Fiquei aos poucos sem você! Ó, vento, me leva pra ela, me faça ficar junto dela!” (Diogo Nogueira). (Texto de Márcio Salema).