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Mentiras

Mentiras sinceras me interessam

Nem todo mundo quer ouvir a verdade quando a verdade não lhe convém. Há até quem prefira ouvir a mentira se a mentira lhe faz bem. Ainda mais quando o assunto é amor, aliás, a falta de amor. Cazuza devia pensar assim: “Pequenas porções de ilusão, mentiras sinceras me interessam! Teu corpo, com amor ou não!” (‘Maior abandonado’). Se a mentira é em comum acordo, o casal finge que acredita, e ninguém se machuca: “O teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer! E o meu, poesia de cego, você não pode ver! O nosso amor a gente inventa pra se distrair!” (‘O nosso amor a gente inventa’). Se é pra inventar, pode exagerar: “Eu nunca mais vou respirar se você não me notar! Eu sou mesmo exagerado! Eu adoro um amor inventado!” (‘Exagerado’). De bônus, às vezes, o jeito é encarar a verdade: “Pra que mentir, fingir que perdoou, tentar ficar amigos, sem rancor? A emoção acabou! Que coincidência, é o amor!” (‘Codinome beija-flor’). (Texto de Márcio Salema)

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    Mentiras sinceras

    “Eu tô pedindo a tua mão! E um pouquinho do braço! Migalhas dormidas do teu pão! Raspas e restos me interessam! Pequenas porções de ilusão, mentiras sinceras me interessam! Teu corpo, com amor ou não!”

    'Maior Abandonado', de Cazuza e Frejat
  • 2

    O teu amor é uma mentira

    O teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer! E o meu, poesia de cego! Você não pode ver! O nosso amor a gente inventa! Pra se distrair! E, quando acaba, a gente pensa que ele nunca existiu!”

    'O nosso amor a gente inventa', de Cazuza, Rogério Meanda e João Rebouças
  • 3

    Eu adoro um amor inventado

    “Exagerado, jogado aos teus pés! Eu sou mesmo exagerado! Eu adoro um amor inventado! Eu nunca mais vou respirar se você não me notar! Eu posso até morrer de fome se você não me amar! E, por você, eu largo tudo!”

    'Exagerado', de Cazuza, Leoni e Ezequiel Neves
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    Pra que mentir?

    Pra que mentir, fingir que perdoou, tentar ficar amigos, sem rancor? A emoção acabou! Que coincidência, é o amor! A nossa música nunca mais tocou!”

    'Codinome Beija-Flor', de Cazuza, E. Neves e R. Árias

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