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Rádio & TV

Com o rádio ligado

rádio costuma ser uma ótima companhia. Não importa a hora do dia. E tanto faz se você quer se distrair ou se informar. Está onde quer que você esteja, em qualquer lugar (ou quase). Ainda mais agora que dá pra ouvir até pelo celular. Mas vale dizer que, antes do streaming, o rádio era bem mais popular. Nos anos 1980, por exemplo, lá estava ele até na hora de namorar: “Lençóis de cetim ou no tapete da sala, como na areia da praia! De pé ou deitado, com o rádio ligado, e eu ligado em você!” (Rádio Táxi). O rádio ligado deixava algumas pessoas mais desinibidas: “Eu liguei o rádio, ela abriu a blusa, ela me deu um beijo! Parei pra esticar!” (Blitz). Nem a fala do locutor era capaz de atrapalhar uma declaração de amor: “Eu ligo o rádio, e blá blá! Blá blá blá! Eu te amo!” (Lobão). De bônus, até pra matar a saudade, o rádio tinha o seu lugar: “Não posso mais viver assim ao seu ladinho! Por isso colo o meu ouvido no radinho de pilha pra te sintonizar, sozinha, numa ilha! Sonífera ilha!” (Titãs). (Texto de Márcio Salema)

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    O que é bom fica ainda melhor

    “Lençóis de cetim ou no tapete da sala, como na areia da praia! De pé ou deitado, com o rádio ligado, e eu ligado em você! Quando você me toca e me fala baixinho ‘desejo te amar’, me dá uma vontade tão louca de ficar em você!”

    'Com o rádio ligado’, de Sérgio Mielniczenko
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    As pessoas ficam desinibidas

    Eu liguei o rádio, ela abriu a blusa, ela me deu um beijo! (‘Você aí que está ligado na minha, na sua, na nossa rádio, atividade! Pra você que vai viajar, o tempo é bom, sujeito a amores impossíveis no final do período!’)”

    'Weekend’, de Evandro Mesquista e Ricardo Barreto
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    Nem a fala do locutor atrapalha

    “A paixão não tem nada a ver com a vontade! Quando bate, é o alarme de um louco desejo! Não dá para controlar, não dá! Não dá pra planejar! Eu ligo o rádio e blá blá! Blá blá blá blá! Eu te amo!”

    'Rádio Blá', de Lobão, Tavinho Paes e Arnaldo Brandão
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    Ajuda a matar a saudade

    “Não posso mais viver assim ao seu ladinho! Por isso colo o meu ouvido no radinho de pilha pra te sintonizar! Sozinha, numa ilha! Sonífera Ilha! Descansa meus olhos! Sossega minha boca! Me enche de luz!”

    ‘Sonífera Ilha’, de Branco Mello, Carlos Barmack, Ciro Pessoa, Marcelo Fromer e Tony Bellotto

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