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A Chuva

Nuvem Passageira

Uma nuvem é formada por gotículas de água mais leves que o ar. Por isso mesmo, ela está sempre em movimento, fica à mercê do vento. Tem nuvem que aparece do nada e some de repente: “Eu sou nuvem passageira! Que, com o vento, se vai!” (Hermes Aquino). Quando ela parece algodão, de tão branca, dificilmente faz chover: “Aquela nuvem que passa lá em cima sou eu! Como eu queria ser esse sol que lhe queima, essa roupa que cobre o seu corpo, o vento que lhe possui, e essa água que banha você!” (Gilliard). Quando a nuvem fica cinza, escura, certeza que vai chover: “Sou nuvem nova que vem pra molhar essa noiva que é você! Pra mim, você é linda! A dona do meu coração!” (Tetê Espíndola). De bônus, por mais que você queira, não dá pra reter uma nuvem: “Veio feito nuvem numa ventania! Cheia de paixão, tarde de verão, chovia! Nuvem passageira, inverno de paixão! Amor de primavera em chuvas de verão!” (José Augusto). (Texto de Márcio Salema)

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    Eu sou nuvem passageira

    Eu sou nuvem passageira! Que, com o vento, se vai! Eu sou como um cristal bonito! Que se quebra quando cai! Não adianta escrever meu nome numa pedra! Pois esta pedra, em pó, vai se transformar!”

    'Nuvem passageira’, de Hermes Aquino
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    Aquela nuvem sou eu

    Aquela nuvem que passa lá em cima sou eu! Como eu queria ser esse sol que lhe queima, essa roupa que cobre o seu corpo, o vento que lhe possui, e essa água que banha você! Só assim eu poderia me aproximar de você!”

    ‘Aquela nuvem’, de Gilliard
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    Sou nuvem nova

    “Sou água de rio que vai para o mar! Sou nuvem nova que vem pra molhar essa noiva que é você! Pra mim, você é linda! A dona do meu coração! Que bate tanto quando te vê! É a verdade que me faz viver!”

    ‘Vida cigana’, de Geraldo Espíndola
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    Nuvem de paixão

    Veio feito nuvem numa ventania! Cheia de paixão, tarde de verão, chovia! Entrou pelos meus olhos, sutil e tão fugaz! Fera fugitiva numa tentativa de paz! Nuvem passageira, inverno de paixão! Amor de primavera em chuvas de verão!”

    'Chuvas de Verão’, de Antônio José

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