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O Tempo

Tédio

A falta do que fazer, pelo menos, algo interessante, vai dando uma agonia. O tempo não passa, nada acontece. Nos anos 1980, o tédio torturava alguns dos nossos jovens roqueiros. Que não largavam a TV: “Eu não saio do meu canto! As paredes me impedem! Eu só queria me divertir! Já estou vendo TV como companhia!” (Capital). Dormiam o dia inteiro: “Se eu não faço nada, não fico satisfeito! Eu durmo o dia inteiro, e aí não é direito! Porque, quando escurece, estou a fim de aprontar! Tédio com um T bem grande pra você!” (Legião). Nem tiravam o pijama: “Sabe esses dias em que você nem troca o pijama, preferia estar na cama? Um dia, a monotonia tomou conta de mim! Eu já tentei de tudo, mas não tenho remédio pra livrar-me desse tédio!” (Biquíni). De bônus, o remédio: “Eu quero a sorte de um amor tranquilo! E ser artista no nosso convívio! Pra poesia que a gente não vive transformar o tédio em melodia! E algum veneno antimonotonia!” (Cazuza). (Texto de Márcio Salema)

  • 1

    Vendo TV como companhia

    “Talvez se você entendesse o que está acontecendo, poderia me explicar! Eu não saio do meu canto! As paredes me impedem! Eu só queria me divertir! Já estou vendo TV como companhia! Sob um leve desespero!”

    'Leve desespero', de Felipe e Flavio Lemos, Loro Jones e Dinho Ouro Preto
  • 2

    Eu durmo o dia inteiro

    “Também não tenho nada de interessante pra fazer! Tédio com um T bem grande pra você! Se eu não faço nada, não fico satisfeito! Eu durmo o dia inteiro, e aí não é direito! Porque, quando escurece, estou a fim de aprontar!”

    'Tedio com um T bem grande pra você', de Renato Russo
  • 3

    Nem tiro o pijama

    “Sabe esses dias em que horas dizem nada? E você nem troca o pijama, preferia estar na cama? Um dia, a monotonia tomou conta de mim! Eu já tentei de tudo! Mas não tenho remédio pra livrar-me desse tédio!”

    'Tédio', de Bruno Nunes, Álvaro Lopes, Miguel Cunha e André Sheik
  • 4

    O remédio

    “Eu quero a sorte de um amor tranquilo! Ser teu pão, ser tua comida! Todo amor que houver nessa vida! E ser artista no nosso convívio! Pra poesia que a gente não vive transformar o tédio em melodia! E algum veneno antimonotonia!”

    'Todo amor que houver nessa vida', de Cazuza e Frejat

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